quinta-feira, 10 de julho de 2008

SOMEWHERE BACK IN TIME II

Depois de alguns dias fora do mundo virtual, volto para colocar um post no seguimento do anterior. Como tinha prometido, vou tentar fazer um resumo do que foi o Super Bock Super Rock e em especial a actuação dos Maiden. Disse no anterior post que o festival iria abrir com Tara Perdida, mas quero emendar o erro já que foram a banda que fechou o espectáculo. Juntamente com os Rose Tattoo, estas 2 bandas não tive oportunidade de ver, uma vez que estava na companhia de pessoal que ao outro dia tinha que ir trabalhar, e os Iron Maiden acabaram a actuação ás 00:00.
Quando entrámos no recinto por volta das 18:00, estava Lauren Harris, filha do baixista dos Maiden, Steve Harris, a terminar o seu concerto. Seguiu-se a actuação dos californianos Avenged Sevenfold, uma das bandas líderes do movimento New Wave of American Heavy Metal, que tocaram na sua grande maioria músicas do ultimo álbum intitulado com o próprio nome da banda.
O ambiente foi aquecendo até que deram entrada em palco os Slayer, uma das bandas de Trash mais antigas da cena do metal, o seu setlist foi preenchido com algumas das mais conhecidas músicas como War Ensemble, Hell Awaits, Disciple ou South Of Heaven. Pessoalmente, como não é uma banda com a qual me identifique muito, aproveitámos e fomos jantar umas bifanas para o que vinha a seguir.
Foi então, que depois de barriga cheia, nos posicionámos numa zona central a uns 30 metros do palco para disfrutar de toda a encenação e efeitos visuais de que se fazem acompanhar os Maiden, tendo como tema principal o Antigo Egipto de Powerslave. Pelas 22:00 começou-se a ouvir o famoso discurso de Churchill da II Grande Guerra, que servia de introdução a Aces High, e quando Bruce Dickinson gritou "scream for me Portugal" foi quando se deu a explosão do público. Seguiu-se 2 Minutes to Midnight e já com a massa humana rendida, cerca de 30 000 pessoas, foi o revisitar toda a década de 80 com temas como Can I play With Madness, Powerslave, Rime Of The Ancient Mariner, The Trooper, Number Of The Beast entre outros tantos clássicos. Este era um concerto de gerações, onde podiamos ver pessoas entre os 15 e os 50-60. Muito do público que estava presente, ainda não teria nascido quando os Maiden em 1980 editaram o seu álbum de estreia.
A única excepção à década de 80 foi mesmo o Fear of the Dark, este tema é um ícon, diria mesmo o hino da banda; quando soaram os primeiros acordes foi ouvir um coro de 30000 vozes a acompanhar o Dave Murray na guitarra. Creio que este foi o momento alto do dia (comparável ao subir a Sra. da Graça de bicicleta eheheh)!!!
Depois de um encore, a banda voltou para terminar com Moonchild e Hallowed Be Thy Name.
Finalizado o concerto, foi regressar a casa com a sensação de que por momentos vivi de novo a rebeldia que pela qual toda a gente passa na sua adolescência!!
Como nota, foi engraçado verificar muita gente a chegar do trabalho por volta das 18:00 e despir o fato e gravata e vestir t-shirts negras alusivas aos Iron para demonstrar a sua ainda devoção pela banda!
Quando tiver oportunidade irei publicar aqui algumas fotos, já que estou à espera de as receber!
Rui

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