sexta-feira, 18 de julho de 2008

Portugal na Vertical


O que muitas das vezes começa numa brincadeira ao início, como aconteceu no meu caso, andar de bicicleta rapidamente se torna para muitos um vício.
Quem já na cama e sem nada para lhe ocupar a mente, não pensou:"...se conseguir manter x média, para a próxima já consigo fazer mais z km..." ou "...hoje sim, estou contente, já consegui fazer mais y km do que a última vez..."
Partindo destes príncipios, ao longo do tempo vamos conhecendo pessoas que partilham o mesmo interesse e quando não as conhecemos pessoalmente, pelo menos ficamos a saber dos seus projectos através da net.
Escrevo estas linhas, para divulgar um blog Portugal na Vertical, onde é apresentado uma dessas empresas que muitos gostariam de fazer: Viana do Castelo-Sagres Non Stop. Recomendo a visita, já que tem vários artigos de interesse, desde o tipo de treino efectuado até reflexões, passando pela descrição dos objectivos. Certamente que os heróis desta árdua tarefa, nos dias 26/27 de Julho, iram ter pelo percurso muita companhia da malta do pedal.
Entretanto também já sei que o Oxiclista já fez um treino com eles, agora só falta fazer um treino aqui com a malta, pode mesmo ser para a etapa da Volta em Viseu!

Desde já, boa sorte!!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

SOMEWHERE BACK IN TIME II

Depois de alguns dias fora do mundo virtual, volto para colocar um post no seguimento do anterior. Como tinha prometido, vou tentar fazer um resumo do que foi o Super Bock Super Rock e em especial a actuação dos Maiden. Disse no anterior post que o festival iria abrir com Tara Perdida, mas quero emendar o erro já que foram a banda que fechou o espectáculo. Juntamente com os Rose Tattoo, estas 2 bandas não tive oportunidade de ver, uma vez que estava na companhia de pessoal que ao outro dia tinha que ir trabalhar, e os Iron Maiden acabaram a actuação ás 00:00.
Quando entrámos no recinto por volta das 18:00, estava Lauren Harris, filha do baixista dos Maiden, Steve Harris, a terminar o seu concerto. Seguiu-se a actuação dos californianos Avenged Sevenfold, uma das bandas líderes do movimento New Wave of American Heavy Metal, que tocaram na sua grande maioria músicas do ultimo álbum intitulado com o próprio nome da banda.
O ambiente foi aquecendo até que deram entrada em palco os Slayer, uma das bandas de Trash mais antigas da cena do metal, o seu setlist foi preenchido com algumas das mais conhecidas músicas como War Ensemble, Hell Awaits, Disciple ou South Of Heaven. Pessoalmente, como não é uma banda com a qual me identifique muito, aproveitámos e fomos jantar umas bifanas para o que vinha a seguir.
Foi então, que depois de barriga cheia, nos posicionámos numa zona central a uns 30 metros do palco para disfrutar de toda a encenação e efeitos visuais de que se fazem acompanhar os Maiden, tendo como tema principal o Antigo Egipto de Powerslave. Pelas 22:00 começou-se a ouvir o famoso discurso de Churchill da II Grande Guerra, que servia de introdução a Aces High, e quando Bruce Dickinson gritou "scream for me Portugal" foi quando se deu a explosão do público. Seguiu-se 2 Minutes to Midnight e já com a massa humana rendida, cerca de 30 000 pessoas, foi o revisitar toda a década de 80 com temas como Can I play With Madness, Powerslave, Rime Of The Ancient Mariner, The Trooper, Number Of The Beast entre outros tantos clássicos. Este era um concerto de gerações, onde podiamos ver pessoas entre os 15 e os 50-60. Muito do público que estava presente, ainda não teria nascido quando os Maiden em 1980 editaram o seu álbum de estreia.
A única excepção à década de 80 foi mesmo o Fear of the Dark, este tema é um ícon, diria mesmo o hino da banda; quando soaram os primeiros acordes foi ouvir um coro de 30000 vozes a acompanhar o Dave Murray na guitarra. Creio que este foi o momento alto do dia (comparável ao subir a Sra. da Graça de bicicleta eheheh)!!!
Depois de um encore, a banda voltou para terminar com Moonchild e Hallowed Be Thy Name.
Finalizado o concerto, foi regressar a casa com a sensação de que por momentos vivi de novo a rebeldia que pela qual toda a gente passa na sua adolescência!!
Como nota, foi engraçado verificar muita gente a chegar do trabalho por volta das 18:00 e despir o fato e gravata e vestir t-shirts negras alusivas aos Iron para demonstrar a sua ainda devoção pela banda!
Quando tiver oportunidade irei publicar aqui algumas fotos, já que estou à espera de as receber!
Rui

quarta-feira, 2 de julho de 2008

SOMEWHERE BACK IN TIME 80-89


É já na próxima quarta-feira, dia 9 de Julho, no Super Bock Super Rock, que os IRON MAIDEN regressam a Portugal! São os cabeça de cartaz do referido festival. O espetáculo é completado com: SLAYER, AVENGED SEVENFOLD, ROSE TATTOO, LAUREN HARRIS e TARA PERDIDA, sendo estes últimos os primeiros a tocar.
Juntamente com Ozzy Osbourne e Metallica, Iron Maiden é uma das bandas que mais me marcou na adolescência, década de 80 e inícios dos 90, quando estávamos na idade de ouro do Heavy Metal. Se na música clássica, e fazendo a analogia, Bach seria deus e Mozart e Beethoven os seus anjos, aqui Ozzy (primeiro nos Black Sabbath) seria deus e Iron Maiden e Metallica os respectivos anjos. Merecem este destaque, quer pela duração das carreiras quer pela importância que tiveram no movimento, mas podia referir outras como Led Zeppelin ou Deep Purple, passando por Judas Priest e AC/DC.
Desta feita, a tournée chama-se Somewhere Back in Time, revisitando temas desde 1980, data do seu primeiro albúm Iron Maiden, até 1989 com Seventh Son of a Seventh Son.
É possível que incluam um dos temas mais famosos do início dos anos 90, Fear of the Dark, mas creio que será a única excepção. Este foi o último set list que apresentaram no festival Gods of Metal em Itália, no dia 27 de Junho:
01. Aces High
02. 2 Minutes To Midnight
03. Revelations
04. The Trooper
05. Wasted Years
06. The Number Of The Beast
07. Can I Play With Madness?
08. Rime Of The Ancient Mariner
09. Powerslave
10. Heaven Can Wait
11. Run To The Hills
12. Fear Of The Dark
13. Iron Maiden
14. Moonchild
15. The Clairvoyant
16. Hallowed Be Thy Name

Então, e depois desta breve resenha, espero que no próximo dia 10 de Julho já possa dar a minha impressão de como correu o festival, se possível com algumas fotos, que aguardo com alguma expectativa.
Agora, como tudo isto me levou para a Guitarra Clássica, isso já é outra história que depois contarei...........